Mantendo o espírito do leve-leve apanhámos uma hiace
para a capital aí pelas 11h. Enquanto esperávamos pelo transporte conhecemos um
irmão do nosso último guia: o Adelino. O irmão do Adelino está a estudar para
ser pastor de uma igreja protestante. Há várias igrejas protestantes em São
Tomé e cada vez com mais “adeptos”.
Desta vez na capital procurámos
um alojamento mais barato... Uma simpática senhora de STP Airlines (onde fomos
confimar o voo de regresso) fez uma chamada para a Pensão Turismo para confimar
o preço que um amigo da ilha do Principe lhe tinha dado: 10 € a noite. A
senhora da Pensão Turismo perguntou se nós eramos brancos… Nós achámos a
pergunta estranha… Em Portugal não é “suposto” fazer distinção entre “brancos”
e “pretos”. Depois a dita senhora da Pensão explicou-nos que há um preço para
locais e um preço para turistas. Nós pagámos 25€! Em conversa com esta senhora,
ela aproveitou para nos explicar que tinha um filho que estava a estudar em
Portugal e que lá também os portugueses não o ajudavam…
Isto caiu-me um pouco mal… Eu
durante anos dei um donativo mensal para uma associação que dava bolsas a
estudantes africanos. Eu conheço várias associações que apoiam africanos em
Portugal!
Fomos à fábrica de chocolates do
Claudio Coralo. O Claudio não estava lá, por isso a visita foi mais soft.
Segundo um casal de suiços que conhecemos o Claudio faz uma visita muito
cientifica e não aceita a palavra “amargo” como adjetivo do seu chocolate... No
fim de todas as explicações pode-se fazer umas compras. Enquanto todos os
outros visitantes faziam as suas compras eu fui tirando mais das bolinhas de
chocolates que tinham ficado em cima da mesa: grão de café por dentro e
chocolate por fora! Muito bom! http://www.claudiocorallo.com/index.php
Fomos a uma gelataria com gelados
feitos com produtos de são tomé: caja-manga (a minha fruta preferida), chá
príncipe, banana, jaca, sap-sap... Ao experimentar este sabor descobrimos que o
sap-sap é um fruto muito parecido com a anona, parece-me que o nome cientifico é:
Annona muricata. Acho que o empregado me deu a
provar de todos os sabores, eram todos muito bons! Não me lembro do nome da
gelataria, mas é ao lado da padaria Miguel Bernardo.
Depois de jantar fomos com as
duas leigas que tínhamos encontrado no porto da ponta baleia ao bar “do
momento” o Pierre. Uma vivenda da época colonial restaurada. Esteve-se bem, deu
para perceber o trabalho realizado por esta ONG. Deve haver umas 100 ONG’s a
trabalhar em S.Tomé, umas com muito dinheiro, outras com pouco dinheiro, esta é
das segundas… www.leigos.org
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