segunda-feira, 29 de julho de 2013

Férias Leve-Leve em São Tomé

Introdução

Este blog pretende ajudar os potenciais interessados em fazer umas férias em São Tomé.
Quando preparámos as nossas férias, não encontrámos muitos blogues sobre este assunto...
Passados os nossos 15 dias de férias, apresentamos aqui algumas ideias, opiniões, fotos e sugestões.
Esperamos que gostem

Quem somos

Somos um casal de Lisboa a viver nos Açores (Pico) há mais de 10 anos. Temos dois filhotes pequenos mas dispensámo-los destas férias com a desculpa que os miúdos se divertem mais se ficarem com os avós, tios e primos por Portugal ;-)

Qual a melhor altura do ano para ir?

Nós fomos durante a gravana (Junho a Setembro). Parece-nos ser a melhor opção pois são os únicos meses em que praticamente não chove  ao mesmo tempo que a temperatura é mais fresca. Apanhámos temperaturas entre 20 e 25ºC e em 15 dias penso que tivémos 30 minutos de chuva.
Para os amantes das tartarugas esta não é a melhor altura, para estes viajantes o melhor é a época da desova entre setembro e abril.

Férias em versão pacote ou férias em versão DIY?

Embora a maior parte das pessoas com quem falámos antes de partirmos nos tenham dito que o melhor e mais barato é comprar um pacote com tudo incluido, essa não é a nossa opinião. A versão "pacote", condiciona demasiado o viajante e dirige-o para os alojamentos e restaurantes "oficiais". A nossa opinião é que devemos aproveitar o facto de falarmos a língua nativa para falar com os locais, aceitar sugestões e partir à descoberta. Nós viajamos sempre com pouca bagagem, apenas uma mochila de 45L. Deste modo, temos mais agilidade para nos movimentarmos e para dormir onde nos pareça interessante.

Sim, mas vamos lá ao que interessa!


Preparação da viagem

1. Saúde
Este é talvez o único senão da viagem. O paludismo (ou malária) é uma doença presente na ilha de S. Tomé por isso convém tomar algumas prevenções.
Convém ir a uma consulta de viajante cerca de um mês antes de partir. Não há vacinas obrigatórias embora a vacina da febre amarela o tenha sido durante muitos anos.
Ao chegar ao aeroporto da cidade de S. Tomé, na fila para apresentar os passaportes, reparámos em várias pessoas com o caderninho amarelo das vacinas... os nossos tinham ficado em casa... Depois de passar a fase dos passaportes entramos na animada sala da recolha das bagagens onde no meio da multidão há uma enfermeira a perguntar pelo dito livrinho amarelo. "Não, não o trouxe comigo..." Resposta da enfermeira "Não faz mal, mas convém fazer-se acompanhar do livro das vacinas" O que é que a enfermeira fazia de facto no aeroporto?

2. Guia de viagem
Nós comprámos o guia inglês da Bradt escrito pela Kathleen Becker. Parece que entretanto saiu um guia português...
"Estudámos" com "alguma", não muita, profundidade este guia e para nossa grande surpresa a Kathleen estava em S. Tomé quando lá chegámos e conhecemo-la logo no primeiro dia. Este encontro possibilitou-nos conhecer algumas pessoas e sítios que de outra forma nos teriam passado ao lado.